“A gentileza faz com
que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente”.
(Jean de la Bruyere)
Aprendemos que gentileza gera gentileza.
Aprendemos que gentileza gera gentileza.
Atentos, buscamos ser
gentis para com os outros. Atentos, esperamos que os outros sejam
gentis conosco.
Elogiamos um prestador
de serviços na expectativa que nos atenda bem. Presenteamos alguém
certos que fazemos um investimento. Semeamos gentilezas para colher
gentilezas.
Por isto, há pessoas
hábeis em suas gentilezas, que sempre dão bons dividendos.
Lamentavelmente essa é
a natureza das coisas, sim, lamentavelmente, porque uma gentileza
arquitetada como uma estratégia não é propriamente uma gentileza,
mas uma espécie de troca.
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"Quem é honestamente gentil oferece um presente como um gesto espontâneo" Foto: Pixabay |
Gentileza verdadeira é
aquela feita por uma mão que não se estende para receber a
retribuição.
Quem é verdadeiramente
gentil perfuma seu ambiente com um “muito obrigado” efusivo, não
apenas protocolar.
Quem é honestamente
gentil oferece um presente como um gesto espontâneo, não como quem
planta uma semente.
Quem é sinceramente
gentil não usa as pessoas para alcançar seus próprios fins.
Quem é afetuosamente
gentil não engana as pessoas, fazendo crer que são
desinteressadamente amadas, não preferidas pelo que podem oferecer
de volta.
Quem é realmente
gentil não permite que a mão esquerda saiba o que a direta ofereceu
ao outro. Se houver alguma recompensa, virá de Deus, do jeito de
Deus (Mateus 6.3-4).
Israel Belo de Azevedo é escritor
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