A Irlanda, país de maioria católica, aprovou em 25 de maio a
legalização do aborto, com 66,4% de votos a favor. No vídeo, mulheres riem e se
abraçam quando saiu o resultado do referendo.
No Brasil, onde o aborto é ilegal, estima-se que sejam
realizados cerca de 100 mil por ano.
E a prática de abortos só tem aumentado em países que o
legalizam: nos EUA, são realizados 730 mil abortos por ano; na França, 200.000;
na Suécia, 40.000; na Inglaterra, 100.000; no Japão, 200.000.
Um verdadeiro holocausto!
E aqueles que defendem o aborto não estão preocupados com as
vidas inocentes que estão sendo exterminadas nem com a saúde física e
psicológica das mulheres que abortam.
Por outro lado, a Escritura Cristã ensina que a vida começa
na concepção e deve ser respeitada. Também ensina que toda vida é valiosa para
Deus, e intocável – pois somente Deus, o autor da vida, possui o direito de
decidir quem vive e quem morre.
Como Tertuliano explicou: “Em nosso caso, já que proibimos o
homicídio em qualquer forma, não podemos destruir nem sequer ao menino na
matriz... Impedir que nasça um menino é somente uma forma de matar. Não há
diferença se mata a vida do que nasceu já, ou se mata a vida do que não nasceu
ainda”.
E a Escritura também ensina a responsabilidade da igreja
cristã diante da cultura da morte, um dos sinais de uma sociedade que está
perecendo: “Na antiga Roma, muitos recém-nascidos foram adotados pelos cristãos
e preservados por causa da sua fé em Cristo. O aborto desapareceu [....] [no
Império Romano tardio], assim como o infanticídio e o abandono de bebês. Houve
mesmo um apelo para que as crianças rejeitadas fossem trazidas à igreja. Foram
fundados orfanatos e lares para acolher estas crianças. Tais práticas,
embasadas numa visão valorativa em favor da vida, influenciaram a civilização
ocidental no desenvolvimento de uma ética da vida humana que permanece até
hoje” (D. James Kennedy & Jerry Newcombe).
Diante da cultura da morte que vai ganhando o Ocidente,
oremos para que Deus tenha misericórdia de seu povo e o reavive; pois somente
uma igreja verdadeiramente cristã pode reintroduzir marcos civilizatórios em
nossa época, inclusive a celebração da vida.
Franklin Ferreira é bacharel
em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (1995), Bacharel
em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006) e Mestrado em
Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (1999). É diretor
geral e professor de teologia sistemática e história da igreja no Seminário
Martin Bucer, em São José dos Campos, e consultor acadêmico de Edições Vida
Nova.
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