A Bíblia ensina que “há caminho que parece direito ao homem,
mas o fim dele são os caminhos da morte” (Prov. 14:12) e que Deus contemplando
os homens via que todos se desviaram como ovelhas e “cada um seguiu o seu
próprio caminho” (Isa. 53:6).
Quando lemos a história dos dois primeiros irmãos vemos uma
perfeita demonstração de que o homem nem sempre segue o caminho verdadeiro,
segundo a vontade de Deus. Caim realizou um culto conforme o seu próprio querer
e não como Deus exigia e por isso foi rejeitado. Abel, ao contrário, se
submeteu humildemente ao plano divino e ofereceu uma vítima inocente para a
remissão dos seus pecados e o Senhor aceitou a sua oferenda.
Ainda hoje muitos seguem os ensinos humanos e se apegam aos
cultos materiais e aparatosos das religiões terrenas, os quais não têm valor
algum aos olhos de Deus. Há uma infinidade de caminhos, um sem número de credos
religiosos, mas nenhum garante a salvação ao pobre pecador sincero que anseia a
comunhão com Deus.
O Evangelho, no entanto, apresenta o Senhor Jesus Cristo
como o único meio de aceitação diante de Deus. Ele mesmo afirma: “Eu sou o
caminho... ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Como Abel, podemos
ser salvos, não por nossos méritos, mas quando aceitamos pela fé Aquele que
morreu em nosso lugar e pelo seu sacrifício na cruz nos garante a entrada no
céu.
Abandona os tortuosos atalhos dos ensinos do homem, leitor
amigo, e crê em Cristo, o caminho que Deus oferece na Sua Palavra para tua
redenção.
Texto publicado na
Coluna Religiosa do extinto Jornal do Agreste, de 1954, em Caruaru-PE a cargo
da Igreja Evangélica Congregacional
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