Comunicador peruano desabafa: “Existe uma ditadura de pensamento que nos exige perceber o mundo a partir de uma ótica esquerdista”
Luis Mauricio Málaga é
um comunicador peruano que tem dado muita ‘dor de cabeça’ aos progressistas. Ele
tem desenvolvido debates sobre temas controversos, a exemplo da ideologia de
gênero e do marxismo cultural, promovendo um contraponto aos discursos da
esquerda. Nesta entrevista exclusiva a ConTexto,
Luis Mauricio Málaga aponta sua visão sobre o momento atual da América Latina e
alerta para a necessidade de retomada da cultura ocidental. Confira:
Você acredita que na América Latina há uma
‘ditadura do pensamento’ da esquerda – na universidade, na mídia, na arte?
Quais são os impactos desta situação?
Eu acredito que na
América Latina (e no mundo ocidental) existe uma ditadura de pensamento que nos
exige perceber o mundo a partir de uma ótica esquerdista, porém cumpre os
objetivos de outro grupo político, já que a esquerda como fenômeno soberano
desapareceu com a queda do Muro de Berlim e a reinvenção de inspiração
gramscista que recebeu com o Foro de São Paulo apenas conseguiu ressuscitá-la
como uma ferramenta útil.
Você afirma que o feminismo não quer a
igualdade de gênero. Quais são os reais objetivos do feminismo?
Na realidade, asseguro
que o feminismo sim, quer igualdade de gênero, assim como asseguro que isto é
grave, posto que falar o termo “gênero” como conceito sociológico é validar o
enfoque marxista que as feministas lhe dão, o que indica que nossas condutas
são consequências de construções sociais e que, portanto, são facilmente
modificadas ou igualáveis, ignorando ou deixando em um segundo plano a
influência do fator biológico na nossa conduta social; então, reprimem nosso
organismo à força, alterando de maneira negativa a nossa relação com o
ambiente, bem como a nossa relação interpessoal e intrapessoal.
O avanço da agenda LGBT pode ser prejudicial à
sociedade? De que maneira?
A agenda LGBT afetará
a sociedade por distorcer diversas disciplinas acadêmicas e científicas com o
objetivo de justificar a conduta daqueles que integram esta comunidade.
Você produz o vídeoblog El Fin del Mundo: Con Luis Mauricio, que possui muita visibilidade
no Peru e em outros países da América Latina. É difícil manter na mídia um
trabalho que não seja de cunho progressista?
Eu “era” produtor,
você quer dizer... O meu vídeoblog sofreu de uma censura inexplicável e abrupta
nas redes sociais Facebook e YouTube. O que é pior: como a mídia tradicional
cumpre uma agenda vertical de acordo com a conjuntura, é muito difícil
conseguir algum espaço neles. Ademais, os “líderes de opinião” de esquerda se
protegem e fecham seus círculos de trabalho (o que aqui no Peru nós chamamos de
argolas) exclusivamente para pessoas de pensamento progressista. Tristemente,
essa é uma situação de vulnerabilidade que passamos: desarmados, sem apoio,
sofrendo intimidação, acusações, bullying, difamações, etc.
De que maneira os movimentos conservadores
poderão fazer frente ao desenvolvimento do marxismo cultural na América Latina?
Estudando a sua
narrativa, analisando os conceitos, compreendendo a sua razão de ser. É
importante desenvolver uma produção acadêmica real que possa debater com o
marxismo cultural e eventualmente desmascarar o pseudo-academicismo que eles
têm utilizado para sequestrar nossas instituições educativas. Também é importante
gerar espaços de cultura em que reivindiquemos os que somos. Nós ocidentais
temos abandonado a riqueza que há em nossa cultura porque temos nos deixado
levar pelo vazio sonho americano, e isto tem servido à estratégia marxista para
substituir a nossa cultura pela deles.
Muito Bom, Mauricio.
ResponderExcluirY así es como nace Bolsonaro...por culpa del feminismo y el marxismo...lo que se lee hoy en día..
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