O
Cristão, jornal das igrejas kalleyanas, escreveu em outubro de 1897 sobre o
trabalho pioneiro em Caruaru nos seguintes termos: “Kingston está fazendo
maravilhas em Caruaru, tratando do povo por meio da medicina, o que lhe tem
aberto o caminho para evangelizar” .
Com efeito, Kingston e Ida souberam colocar à disposição da obra
missionária os dons, talentos e oportunidades que receberam de Deus. Tão logo
fixaram residência em Caruaru, deram início a reuniões na sala da sua casa,
ainda nos idos de 1897, nas quais cantavam hinos ao Senhor e expunham textos da
Escritura. Paralelamente, visitavam pessoas em suas residências, oportunidades
nas quais as convidavam aos cultos dominicais.
Kingston
viu diversas portas se abrirem para ele a partir da distribuição de medicamentos.
Ida, por sua vez, usou sua máquina de costura a serviço da missão, conquistando
corações agradecidos pelas roupas que fazia, além de haver dado aulas de
português a uma menina, na expectativa de que ela aprendesse a ler textos da
Bíblia e influenciasse a família. Tudo era dedicado à da glória do Senhor!
O
primeiro fruto de Caruaru foi um convertido no leito de enfermidade que
Kingston havia ajudado com remédios e evangelizado. Já nos estertores da morte,
o novo crente voltou à consciência e foi perguntado se queria um padre para
confessar-se, tendo respondido que já tinha feito isso a Jesus mesmo e que
estava descansando nEle e que, por isso, não precisava de mais nada.
Os
cultos tiveram continuidade ao longo de 1897, conforme Boletim da Missão de
outubro daquele ano: “É com alegria que relatamos que agora HÁ CULTO EM CARUARU
CADA DOMINGO À NOITE, ÀS 18.30 HORAS. Nestes últimos três domingos temos tido
boa frequência, e já se sabe por aí afora que ‘há culto na casa do Sr.
Kinsgton’” .
O
evangelho chegou a Caruaru!
Ary
Queiroz Jr. é pastor da 1ª IEC de Caruaru. O texto é adaptado do livro "Caruaru Cem Anos de Luz", do Rev.Marcos
Quaresma e da Profa. Dra. Joyce Clayton
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