Já
percebeu o quanto costumamos a reclamar? Se faz sol a gente reclama, se chove
reclamamos do mesmo modo, na verdade, somos seres com anseios e desejos, mas precisamos
entender que nada gira em torno de nós. É um conjunto, são vários humanos com
os seus devaneios de “ser”. Achar que tudo gira em torno de nós, e por isso,
deve ser do nosso jeito, é o mesmo que caminhar em uma esteira, você perderá
peso, irá suar, vai se cansar, entretanto, continuará no mesmo lugar.
Tudo
pode ser mais simples se ao invés de reclamarmos, impulsionarmos o sentido do
“procure o que há de melhor”, em tudo iremos encontrar o lado positivo e o
negativo, se assim não fosse, que chato seria. Não queremos nem muito, nem
pouco, queremos balanceado, com equilíbrio, isso é o que mescla a nossa vida.
Uma comida com muito sal é péssima, com pouco também, agora quando se coloca a
quantidade ideal, huuuum, que delícia. Assim é a vida, nem tanto, nem pouco,
mas o suficiente.
Diariamente,
Deus nos concede o dia que nos fará ser melhor do que somos, mas cabe a nós
assim fazê-lo. É lindo quando o sol brilha, mas tomar muito sol queima a pele,
a constância do sol deixa a vegetação ressecada, é por isso que se faz
necessário o dia nublado, o dia em que a chuva cai, o dia em que as flores
choram em função do suor que cai das nuvens. É isso, é simples, é natural lidar
com as estações.
Temos
365 dias para vivenciarmos quatro estações. Uau! Muito massa, né? Tantos dias
que se dividem só pra quatro. Óbvio que uns irão se identificar com uma ou mais
delas, no entanto, somos obrigados a conviver com todas, se assim é, não posso frustrar
parte da minha vida pelo simples fato de não me identificar com uma estação, devo
aproveitá-la.
No
verão, quero que o sol ilumine nossos passos. No inverno, o caminho será lavado
para caminharmos em lugares limpos. No outono, as folhas até caem, mas
renovam-se e na Primavera, vou ser flor, vou expelir um bom cheiro, mostrarei a
superação mediante a todas as estações. No dia que o sol não brilhar,
aproveitarei a sombra do dia nublado.
Davi Geffson é mercadólogo e estudante de Letras. Escreve em ConTexto às segundas-feiras.
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