Quem nunca passou um dia de fome? Quem nunca se deparou com
aquele desejo exorbitante de fazer uma boa refeição a fim de saciar a fome?
Todos nós, em algum momento, já nos encontramos assim. Mas hoje, quero dar
destaque a outro tipo de fome, àquela que que perpassa a necessidade
fisiológica, mas que tem como função alimentar o ego, falo da fome pelo poder.
Esta fome é perigosa, audaciosa e egocêntrica. O faminto
pelo poder é capaz de tudo para manter-se nutrido, destrói caráter, corrompe
bons costumes e torna-se até capaz de “eliminar” algum empecilho, por vezes
humanos, que venham surgir em seu caminho. É o grande mal que tem assolado
nosso meio social, não só o político, mas em todos os segmentos.
Empresas deixam de produzir com eficácia, sociedades perecem,
a política que deveria ser voltada para o bem-estar social, encadeia-se pelas
veredas do status, enquanto destaque do poder, ou seja, o egocentrismo para
manter-se alimentado pelo poder, tem deixado muita gente desnutrida. É o
emprego que falta, é o pão que não tem chegado à mesa, a escola que não recebe
os devidos investimentos, a saúde pública que não dispões de uma boa
assistência, enfim, enquanto os dominadores se fartam, os dominados perecem.
Flávio Leandro, em sua canção “chuva de honestidade”, deixa
claro o que acontece:
“Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação.
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
Molhando as terras do meu sertão”.
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação.
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
Molhando as terras do meu sertão”.
Vamos matar de fome aqueles que têm fome pelo poder, vamos
fazer viver aqueles que tem fome de honestidade, de ser do bem. O mundo não
precisa de muita coisa para ser melhor, precisa apenas de pessoas melhores.
Apenas um tijolo não é suficiente para erguer uma casa, mas quando unido com
outros, logo é construída. Pense nisso!
Davi Geffson é mercadólogo e estudante de Letras. Escreve em ConTexto às segundas-feiras.
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