Já parou para pensar que um dos grandes fatores promissores
da boa convivência é gratidão? Seríamos pessoas melhores se soubéssemos
agradecer aquilo que recebemos e o que é feito por nós. Entretanto, essa
insensatez tem gerado um ser humano egoísta, individual e mesquinho.
Ninguém é obrigado a fazer algo por você, se
assim o fazem, é porque existe um sentimento de amor em servir ao próximo, logo,
isso precisa ser recíproco, não só basta um “obrigado”, é necessário que isso
seja contagioso, estamos em uma sociedade carente de boas ações, certamente,
você deve conhecer alguém que vive cuspindo no prato que já comeu. Na poesia
fica assim:
Antes
era o melhor prato
Hoje
diz não ter sabor,
O
que antes tinha valor
Hoje
é tido por barato,
É
assim que o ingrato
Despreza
o que recebeu,
Ainda
não percebeu
Que
na vida é indo e vindo
Tem
muita gente cuspindo
No
prato que já comeu
Ser recíproco é uma atitude nobre, é
um sentimento de coletividade, não preza apenas pelo seu bem-estar, mas envolve
o outro. O que falta é compreender o outro pela ótica da peculiaridade, cada um
é aquilo que estabelece em seu interior, somos movidos por ações e as ações
dirão quem somos.
Nenhuma ferramenta faz a sua função
sozinha, é necessário que alguém esteja manuseando-a, e só consegue usá-la de
forma correta quem a conhece e sabe seu funcionamento, a ação promovida por
quem usa a ferramenta, resultará em um serviço realizado, que é recíproco
porque esteve em sintonia, ninguém aperta uma “porca” girando a chave para o
lado que a folga, entende? É preciso reciprocidade na ação, existem muitos que
dão amor, mas não recebem.
Seja
grato, promova a gratidão.
Davi Geffson é mercadólogo e universitário de Letras. Escreve em ConTexto às segundas-feiras.
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