A todo instante estamos subindo e descendo, indo e vindo,
parando e caminhando e, por vezes, retornando à lugares que outrora já haviam
sido visitados, desse modo, é comum encontrarmos diferenças nestes lugares, é
uma árvore que cresceu, ou uma que foi derribada, é aquela criança que assim
era na ida, mas que na volta já está um adolescente, é o adulto que torna-se
ancião, e o ancião que torna-se cadáver, já dizia Heráclito: “Ninguém pode
entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se
encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido
pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre
fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários.”
A gente muda, os lugares mudam, os sentimentos mudam, somos
sujeitos de mudanças. Engana-se quem pensa que a rota da vida não muda, por
isso, sempre ao sair aprenda a deixar a “porta aberta”, pois desagradável será
ao retornar encontra-la fechada. Existem pessoas que pisam, massacram, atiram
pedras, e esquecem-se das voltas que o mundo dá.
Certamente, você conhece alguém que já passou por isso, que
já retornou e pode consertar, mudar, fazer diferente, ou até mesmo, mostrar que
superou, que valeu a pena e deu a volta por cima. Nunca esqueça, somos todos
sujeitos imperfeitos, sobretudo, dotados da capacidade de buscar o
aperfeiçoamento, trate o outro como gostaria que fosse tratado, existem pessoas
que são recíprocas, dão aquilo que recebem, diante disso, o que tens dado? Está
pronto para receber quando o mundo girar e o reencontro acontecer?
Pense nisso!
Davi Geffson é mercadólogo e universitário de Letras
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