Na quarta-feira 15, houve a instalação da Frente Parlamentar
em Defesa da Família, da Vida e de Políticas sobre Drogas na Assembleia
Legislativa de Pernambuco. O colegiado irá discutir pautas que valorizam a
família, defendendo o direito ao nascimento e colocando-se contrário à
ideologia de gênero e às drogas. A Frente deverá ainda atuar em defesa das Comunidades
Terapêuticas. Atualmente, o estado de Pernambuco conta com 50 entidades
atuando no acolhimento e tratamento de usuários de drogas.
Durante o lançamento da Frente Parlamentar, o deputado
estadual Delegado Lessa (Progressistas) ressaltou que, de acordo com dados do
Governo do Estado, 70% dos homicídios em Pernambuco têm relação com as drogas. “Quem
é a favor da liberação das drogas deveria conversar com os profissionais de
segurança pública. Nós sabemos o quanto elas são prejudiciais para a sociedade”,
afirmou.
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Reunião contou com presença de autoridades e especialistas. Foto: Viliane Gomes |
O secretário estadual de Política de Prevenção à Violência e
às Drogas, Clóvis Benevides, elencou as ações do Governo do Estado para os
dependentes químicos. A gestão estadual lançou o programa Pernambuco pela
Prevenção, que contempla cursos profissionalizantes para a requalificação de
jovens e inserção deles no mercado de trabalho. A iniciativa também prevê a
instalação de 12 núcleos de Prevenção Social nos locais mais violentos do
Estado, oferecendo atividades de cultura, esporte e lazer para afastar os
adolescentes das drogas.
Um dos convidados da reunião foi o psicólogo clínico
Eufrázio Araújo, que definiu a família como espaço fundamental para a formação
da personalidade do ser humano. Ele disse que o núcleo familiar é o primeiro
lugar de socialização do indivíduo e deve ser um espaço de acolhimento e
amparo. Entretanto, o atual contexto das famílias brasileiras tem sido de crise
e de distanciamento das relações pessoais.
A médica Sandra Fleischmann fez uma exposição de argumentos
contrários ao aborto. Ela citou o aumento da incidência de câncer de mama entre
as mulheres que abortam e o crescimento do número de casos de depressão e
suicídio nos países em que a prática é permitida. A especialista também
acredita que existem alternativas possíveis para quem deseja abortar. “Por
exemplo, entregar o filho para a adoção”, sugeriu. “Toda mulher que passa pelo
aborto sofre, não é fácil. Ela fica no anonimato, está sempre pelo viés do escondido.”
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Feministas foram ao local defender infanticídio intrauterino. Foto: Nando Chiappetta |
Representantes do movimento feminista apresentaram cartazes e gritaram palavras de ordem contra o direito de nascer e a favor da descriminalização das drogas. Em seguida, elas se retiraram do auditório afirmando que outras integrantes foram
impedidas de entrar no local da cerimônia. O deputado Pastor Cleiton Collins
explicou que a capacidade máxima de lotação do evento já havia sido atingida.
Também participaram da reunião o juiz da vara de Execuções
de Penas Alternativas, Flávio Fontes; a vereadora do Recife, Michelle Collins
(PP); além dos deputados Joel da Harpa (PP), Dulcicleide Amorim (PT), Romero
Sales Filho (PTB),Cleiton Collins (PP) e Clarissa Tércio (PSC).
Com informações do
site da Alepe
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