Sobre
a origem desse costume de ascender uma fogueira no dia de São João,
o jornal, A Folha de São Paulo, diz:
“A tradição . . . está ligada ao culto do deus Sol,
homenageado para que não se afaste muito da Terra e evite invernos rigorosos e
estiagens longas”.
Embora,
é lógico, para a Igreja Romana, isso teve início com a história de que
Elizabete costumava visitar Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo. Segundo a
tradição Católica, que nesse caso mistura historicidade bíblico-canônica com
“pura imaginação” sem criatividade, Elizabete disse a Maria que iria dar a luz
um filho. Para dar um sinal a Maria que isso ocorreria, ela ascenderia uma
fogueira e assim o fez. Quando Maria viu a fogueira, lembrou do sinal, e indo
em sua direção, encontrou João, o futuro “Batista”, ainda bebê. – Cfr. Lc.
i.1-45
Digo eu: Elizabete!? Com um pouco
mais de atenção teriam corrigido esse erro, embora não altere em nada. Gostei
dessa colocação - mistura historicidade bíblico-canônica
com “pura imaginação” sem criatividade. Eu
de minha parte, desconsidero esse suposto sinal. E mais uma vez digo, não
altera em nada a vinda ao mundo desses dois gigantes do cristianismo: João e
Jesus.
Lógico
que se precisa ser muito “crédulo” pra achar que isso é verdade. A história
mostra conclusivamente que a fogueira era um símbolo no culto do deus sol. O
matutino La Vanguardia, de Barcelona, Espanha, admitiu que a festividade
inteira realmente “representa a cristianização do solstício de verão”. Este
evento astronômico, quando o sol parece cessar sua movimentação em direção ao
norte ou ao sul, deu origem a festividades e folias licenciosas entre os
antigos pagãos.
Mesmo colocando
personagens cristãos para cristianizar, devemos nos lembrar que o fundo
histórico de tudo isso é pagão, em adoração ao deus do sol.
Digo eu: Para mim ponto final. Não tem nenhuma relação
com qualquer João que seja da Bíblia. Cristão crê e segue princípios de
cristão. E se você diz que acende fogueira só para brincar em família e
vizinhança; você diz que é para assar milho e tomar um bom vinho; você diz que
é só para servir de suporte para brincadeiras das mais
tradicionais como: a pescaria, o correio elegante, a cadeia, o tiro ao alvo, as
argolas e a boca do palhaço; ou se você diz que é para clarear o terreiro, rua,
quintal com atividades brincantes que além de divertirem, trabalham com a
cognição, a coordenação, a criatividade, a concentração e desenvolve a
interação social das crianças e demais pessoas, por que não faz isso o ano
todo?
Pesquisa.
1ª fonte: Bíblia
Nelson Lima é teatrólogo e poeta.
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