Quem nunca pegou um livro e fez uma avaliação
apenas ao observar a capa? Pois é, certamente, você foi uma dessas pessoas que
depositou um juízo de valor á uma obra sem nem sequer ler a sinopse. Se
pararmos para pensar agimos dessa maneira todos os dias, sempre existe algo que
não sabemos, mas que teimamos em opinar como se conhecêssemos.
Em uma sociedade remota, parar para analisar o
que há dentro é uma “perca de tempo”, é ficar um passo atrás, entretanto, a
leitura superficial não nos deixa enxerga o que há de extraordinário, é por
isso que muitas vezes somos taxados como sendo “pouca coisa”, mas é claro, para
pessoas rasas é impossível ser profundo.
Você é um “livro”, nós somos “livros”, somos
obras com capa, sinopse e história, os vivos sem fim determinado, os mortos com
suas histórias concluídas, porém, não estáticas, sempre vivas e ensinando aos
vivos. Conhecer esse livro, que somos, não se pode fazendo uma leitura só da
capa, até porque tem capa que não tem nada a ver com a história que se encontra
no interior.
Por isso, ao ser avaliado por alguém, não se
reprima, principalmente, por aqueles que só veem o que está por fora, quem não
quer ler a história, fica apenas nas suposições, nos “achismos”, escravos e
perdidos no “se”. Continue sua história, talvez o início ou o momento em que
vive não seja o melhor ou aquilo que desejas, porém, é a sua história, no fim,
tudo fará sentido, não pare de escrevê-la. Quando aos leitores, que façam suas
análises, somos apenas protagonistas entre coadjuvantes.
A capa pode enganar,
Pois não diz tudo que tem
Quem da história se abstém
Não deveria opinar,
Deveria, sim, calar
E buscar a consistência
Agindo com a prudência
De primeiro conhecer
Para ao outro poder ver
Com os olhos da consciência
Pense nisso!
Davi Geffson é mercadólogo e estudante de
Letras
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