Os modelos de negócios são fundamentalmente
baseados na compra e venda de produtos. É preciso ir muito além e enxergar
novas formas de geração de valor. No seguimento têxtil, isso significa que
desapegar da venda como única forma de funcionamento faz parte do processo.
“Nós precisamos sair de um modelo de venda de roupas, para um modelo de
serviços”, o varejo está em crise e não sabe como seguir vendendo mais roupas,
ao mesmo tempo, a economia compartilhada, que aposta no modelo de serviços,
está projetada para aumentar de US $ 14 bilhões (R$ 56 bilhões) em 2014 para US
$ 335 bilhões (R$ 1.3 trilhão) até 2025 e deve ser tão grande quanto o varejo em 2022.

Essa mudança de mentalidade é geracional e impulsionada pelos mais jovens – entre os motivos está a conveniência dos serviços e o consumo sem culpa. “Os modelos de negócios orientados para a circularidade trarão incentivos para um melhor design, para melhor reusar e reciclar“. Quando o produto é um ativo, sua gestão é feita de uma melhor forma”. Para os mercados do meio e de luxo é ainda mais simples porque são segmentos já com experiência em oferecer serviços. O fast fashion vai ter que aprender – e reposicionar o produto. “Os produtos do Pólo em geral também têm boa qualidade, o problema é que muitas vezes, eles são tratados como se não tivessem”.
É PRECISO IR DE UM PRODUTO À VENDA PARA UM PRODUTO COMO ATIVO DA EMPRESA. QUANDO O PRODUTO É UM ATIVO, SUA GESTÃO É FEITA DE UMA MELHOR FORMA
O estudo O Futuro da Moda Circular, um relatório colaborativo entre o Fashion For Good, iniciativa holandesa fundada pelo Instituto C&A, responsável por oferecer suporte a projetos e iniciativas que querem transformar a moda, e a Accenture Strategy, avaliou a viabilidade financeira de três modelos de negócio atuando na economia circular no nível das roupas: aluguel, aluguel por assinatura e revenda pela própria marca. Em suma, os resultados encontrados mostraram que “o aluguel parece ser muito atraente em segmentos de valor mais alto, já o aluguel por assinatura tem um potencial consistentemente forte, enquanto a revenda pelas próprias marcas parece ser o mais financeiramente atraente dos modelos analisados”. Além dos retornos financeiros diretos, há oportunidades adicionais. A pesquisa destaca o envolvimento com novos clientes e um aprofundamento nas relações entre marca e consumidor. Além disso, manter uma base de clientes engajados e aprender mais sobre seus hábitos de uso do produto pode ser uma vantagem estrutural de longo prazo sobre os modelos do varejo tradicional.

Essa mudança de mentalidade é geracional e impulsionada pelos mais jovens – entre os motivos está a conveniência dos serviços e o consumo sem culpa. “Os modelos de negócios orientados para a circularidade trarão incentivos para um melhor design, para melhor reusar e reciclar“. Quando o produto é um ativo, sua gestão é feita de uma melhor forma”. Para os mercados do meio e de luxo é ainda mais simples porque são segmentos já com experiência em oferecer serviços. O fast fashion vai ter que aprender – e reposicionar o produto. “Os produtos do Pólo em geral também têm boa qualidade, o problema é que muitas vezes, eles são tratados como se não tivessem”.
É PRECISO IR DE UM PRODUTO À VENDA PARA UM PRODUTO COMO ATIVO DA EMPRESA. QUANDO O PRODUTO É UM ATIVO, SUA GESTÃO É FEITA DE UMA MELHOR FORMA
O estudo O Futuro da Moda Circular, um relatório colaborativo entre o Fashion For Good, iniciativa holandesa fundada pelo Instituto C&A, responsável por oferecer suporte a projetos e iniciativas que querem transformar a moda, e a Accenture Strategy, avaliou a viabilidade financeira de três modelos de negócio atuando na economia circular no nível das roupas: aluguel, aluguel por assinatura e revenda pela própria marca. Em suma, os resultados encontrados mostraram que “o aluguel parece ser muito atraente em segmentos de valor mais alto, já o aluguel por assinatura tem um potencial consistentemente forte, enquanto a revenda pelas próprias marcas parece ser o mais financeiramente atraente dos modelos analisados”. Além dos retornos financeiros diretos, há oportunidades adicionais. A pesquisa destaca o envolvimento com novos clientes e um aprofundamento nas relações entre marca e consumidor. Além disso, manter uma base de clientes engajados e aprender mais sobre seus hábitos de uso do produto pode ser uma vantagem estrutural de longo prazo sobre os modelos do varejo tradicional.
O mais importante a se observar é que, as
mudanças estão chegando e cada vez mais rápidas, com a revolução tecnológica a
indústria da moda precisa acompanhar essa evolução e a forma como iremos
comercializar os nossos produtos. Afinal o consumidor está cada dia mais
informado, antenado e consciente, então não basta oferecer o seu produto, esse
novo público consumidor quer muito mais que uma simples compra, o que o cliente
busca são experiências de compra, pois afinal produto todo mundo tem e se
encontra em qualquer lugar, já experiência é diferente, é algo que marca e pode
tornar o seu cliente em fã.
Jorge Xavier é empreendedr
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