Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 2,9 milhões de brasileiros desempregados (25% do total) buscavam trabalho há pelo menos 2 anos no trimestre encerrado em dezembro.
O número é 6,5% menor que o registrado no final de 2018, quando 3,1 milhões de desempregados se encontravam nessa situação. O recuo acompanha a taxa média nacional de desemprego, que caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado.
Do total de desempregados no 4º trimestre de 2019, outros 1,65 milhão (14,2%) procuravam trabalho há mais de 1 ano e há menos de 2 anos. Outra parcela de 1,86 milhão (16%) buscava trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um contingente de 5,21 milhões (44,8%), estava desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.
O chamado desemprego de longa duração, um dos piores legados da crise no mercado de trabalho, recuou no ano passado. O país tinha 4,56 milhões de pessoas em busca de emprego havia um ano ou mais no último trimestre de 2019, 8,6% abaixo de igual período de 2018.
O desemprego de longa duração é definido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como pessoas que procuraram emprego continuamente por pelo menos 1 ano.
Esse é um legado deixado, por uma sucessão de governos corruptos que, assaltaram o país nas últimas décadas, a conta finalmente chegou e como sempre os menos favorecidos pagam de forma mais dolorosa. Enquanto saqueavam os cofres públicos, enganavam uma parte da população com programas sociais, ou seja uma compra de votos legalizada, para se perpetuar no poder.
Mas e qual a solução? Na minha opinião uma das saídas para o mercado de trabalho, ou para quem está desempregado é o estímulo ao Empreendedorismo, com a desburocratização da economia, a diminuição das enormes cargas tributárias e uma facilitação do ambiente de negócios.
Mesmo com um cenário adverso gerado por uma economia desaquecida, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED – Ministério da Economia) mostram que os pequenos negócios terminaram 2019 com um saldo positivo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram 2019 com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018. Trocando em miúdos: enquanto as médias e grandes empresas demitiram mais, as pequenas empresas geraram mais empregos.
Uma outra questão é o investimento na qualificação de mão de obra, tenho conversado com diversos empresários da região e todos relatam as dificuldades para contratar pessoas qualificadas. Ano passado em uma visita a unidade do SENAI Caruaru, uma professora me relatou que, alguns cursos, principalmente os voltados para moda não estavam funcionando por falta de alunos, então há algumas medidas que precisam ser tomadas por todos os atores que fazem a economia girar, ainda mais com a automação dos processos chegando de forma avassaladora, é preciso que governos, empresários e profissionais acordem para uma nova era, no mercado de trabalho ou do contrário, muitos ficarão de fora.
Jorge Xavier é estudante de Gestão Comercial
O número é 6,5% menor que o registrado no final de 2018, quando 3,1 milhões de desempregados se encontravam nessa situação. O recuo acompanha a taxa média nacional de desemprego, que caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado.
Do total de desempregados no 4º trimestre de 2019, outros 1,65 milhão (14,2%) procuravam trabalho há mais de 1 ano e há menos de 2 anos. Outra parcela de 1,86 milhão (16%) buscava trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um contingente de 5,21 milhões (44,8%), estava desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.
O chamado desemprego de longa duração, um dos piores legados da crise no mercado de trabalho, recuou no ano passado. O país tinha 4,56 milhões de pessoas em busca de emprego havia um ano ou mais no último trimestre de 2019, 8,6% abaixo de igual período de 2018.
O desemprego de longa duração é definido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como pessoas que procuraram emprego continuamente por pelo menos 1 ano.
Esse é um legado deixado, por uma sucessão de governos corruptos que, assaltaram o país nas últimas décadas, a conta finalmente chegou e como sempre os menos favorecidos pagam de forma mais dolorosa. Enquanto saqueavam os cofres públicos, enganavam uma parte da população com programas sociais, ou seja uma compra de votos legalizada, para se perpetuar no poder.
Mas e qual a solução? Na minha opinião uma das saídas para o mercado de trabalho, ou para quem está desempregado é o estímulo ao Empreendedorismo, com a desburocratização da economia, a diminuição das enormes cargas tributárias e uma facilitação do ambiente de negócios.
Mesmo com um cenário adverso gerado por uma economia desaquecida, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED – Ministério da Economia) mostram que os pequenos negócios terminaram 2019 com um saldo positivo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram 2019 com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018. Trocando em miúdos: enquanto as médias e grandes empresas demitiram mais, as pequenas empresas geraram mais empregos.
Uma outra questão é o investimento na qualificação de mão de obra, tenho conversado com diversos empresários da região e todos relatam as dificuldades para contratar pessoas qualificadas. Ano passado em uma visita a unidade do SENAI Caruaru, uma professora me relatou que, alguns cursos, principalmente os voltados para moda não estavam funcionando por falta de alunos, então há algumas medidas que precisam ser tomadas por todos os atores que fazem a economia girar, ainda mais com a automação dos processos chegando de forma avassaladora, é preciso que governos, empresários e profissionais acordem para uma nova era, no mercado de trabalho ou do contrário, muitos ficarão de fora.
Jorge Xavier é estudante de Gestão Comercial
Comentários
Postar um comentário