Com a pandemia do novo coronavírus, a Casa dos Pobres São
Francisco de Assis, em Caruaru-PE, precisa de ajuda. A Casa, que atende a 77
idosos, está seguindo as recomendações das autoridades sobre a contaminação do
vírus. Além da preocupação com a doença, já que todos os moradores do lugar
fazem parte do grupo de risco, existe outra preocupação: a dos recursos
financeiros para manter os trabalhos.
A instituição é privada e sobrevive de doações, mas sem a renda
do estacionamento que funciona no local, as receitas da Casa têm diminuído. O
estacionamento está fechado ao público desde a sexta-feira (20), de acordo com
a orientação de evitar aglomerações e com o objetivo de garantir a segurança e
o bem-estar dos moradores.
Entre os itens que a entidade mais necessita no momento,
estão as fraldas descartáveis geriátricas. A Casa contabiliza o uso mensal de
mais de 5 mil fraldas. O leite é outra necessidade dos moradores, que têm uma
dieta em conformidade com a faixa etária.
Como
ajudar?
As doações podem ser feitas de várias formas. Uma delas é por
intermédio de depósito em conta bancária. O banco é a Caixa Econômica Federal (Agência
0051, Operação 003; Conta corrente 1111-0).
Quem quiser, pode colaborar permanentemente, através do
serviço de telemarketing. O valor mensal é a partir de R$ 10. Os interessados podem se associar entrando em contato pelo
telefone/WhatsApp (81) 9.9189-4115.
As pessoas também podem realizar suas doações
presencialmente. A Casa dos Pobres fica localizada na Avenida Lourival José da Silva, 483, Bairro Petrópolis, em Caruaru.
Instituição adota medidas de segurança contra o novo
coronavírus
Para minimizar as probabilidades de contágio, a entidade
suspendeu algumas atividades por tempo indeterminado, a saber: visitas aos
moradores, atividades acadêmicas (estágios), voluntariado e atividades como a
dança, por tempo indeterminado.
Ademais, todos os funcionários acima de 60 anos estão
dispensados do trabalho por prazo indeterminado. Os funcionários com sintomas
de gripe também estão sendo dispensados.
Está proibido que os funcionários trabalhem com anéis,
relógios, pulseiras e nenhum outro adereço, além da obrigatoriedade de toucas
ou amarrados, para os que têm cabelos abaixo dos ombros. As unhas também têm
que ser curtas.
Outra orientação para os funcionários é a criação da rotina
de tocar a sirene a cada 30 minutos para que todos parem os seus serviços para
lavar as mãos. Entre todas essas medidas, foi determinada a suspensão dos
serviços ao público e aos moradores dos profissionais de psicologia e
fisioterapia. Só serão atendidos os casos de extrema necessidade. As visitas
também estão proibidas. O uso obrigatório de máscaras e do álcool gel continuam
sendo exigidos.
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