Individualista.
Seria este o melhor termo para nomear a geração que temos vivido?
Aliás, sou um ser individualista? A gente se questiona com tantas
coisas e, por vezes, não analisamos quem prevalece em nós. Certa
vez, compadeci-me de um mendigo e ao contar para um amigo o que senti
ouvi a seguinte resposta: - “Problema dele, eu estando de bucho
cheio é o que importa.”
Foi
quando dei conta do tanto que um “EU” influencia na vida de
tantas pessoas. O egocentrismo tem tomado conta de muitos e, até sem
perceber, se perdem dentro do seu eu. Eu não sou sozinho, é isso
que precisamos entender! Se me visto é porque alguém corta, outro
costura, alguém vende e chega até mim, se me alimento é porque
alguém planta, Deus dá o crescimento, alguém colhe, outro produz e
chega até mim, enfim, se eu compro é porque alguém me dá um
emprego, ou alguém compra o produto ou serviço que eu vendo, mas
perceba, nada eu faço sozinho.

O
eu não é o todo, é parte deste todo. Eu + outros, sim, somos o
todo. Enquanto o eu prende, o nós liberta! Falo de empatia.
Colocar-se no lugar do outro é saber que somos parte desse outro. E
se ele estiver bem, logo, também estarei. Quando o “eu” começar
a ser trocado pelo o “nós”, entenderemos o quanto somos felizes
ao colaborar para que o outro também esteja bem.
Preciso
compreender:
Nada,
pois, faço sozinho,
Até
mesmo pra voar
Livre
feito passarinho,
É
preciso que alguém,
Prepare
todo o caminho.
Pense
nisso!
Davi
Geffson é mercadólogo, professor e presidente da Academia
Caruaruense de Literatura de Cordel
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