Ano eleitoral, o momento propício para as mais mirabolantes promessas, quanto aos que já estão no poder, a satisfação de mostrar o que foi feito em “benefício do povo”. Do povo? Será? Fazer pelo povo pensando em uma aprovação para uma reeleição seria fazer pela população ou pelo próprio bem?
Oportunismo, é essa a palavra correta. Vivemos em uma sociedade fadada com as práticas governamentais, gestores públicos tentam sua permanência no poder, não visando garantir estabilidade para a população, mas com pensamentos egocêntricos em que fomentam suas próprias regalias.
Todo período pré-eleitoral é a hora do faz de conta, é um buraco tapado ali, um esgoto estourado aqui, uma inauguração ali e a enfim conclusão de obras que se arrastam durante toda a gestão, afinal, o que se inaugura distante das eleições o povo esquece, e está em evidência na mente das pessoas é a garantia de que a mamata não vai acabar.
Contudo, somos nós os responsáveis pelos avanços e retrocessos do nosso meio social, afinal, quem está no poder só permanece mediante ao nosso voto. Sejamos sensatos, honremos nosso direito de escolha, lembrando sempre que, quem age com desonestidade na hora de decidir seu voto, não pode exigir um político honesto em seu cargo. O gestor é reflexo de quem o elege.
É no ano de eleição
A hora do faz de conta,
Mas fora disso o gestor
Pinta, borda, logo, apronta,
E depois pra se sair
Vai dizendo que é afronta.
Pense nisso!
Davi Geffson é mercadólogo, professor e presidente da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel
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