Está eminente no poder é, sem dúvidas, uma tarefa de grande responsabilidade, inclusive, consigo mesmo. Afinal, é preciso entender que estar no poder não me coloca na posição de poderoso, mas de alguém que por um dado momento tem autonomia para usar do poder que se tem para desempenhar alguma tarefa. Logo, a posterioridade mostrará o momento de eminência refletido no “não mais ser poderoso”.
O poder tem lá seus benefícios; mas como não se tornar refém daquilo que me coloca em uma posição acima dos demais? Aparentemente, não há problema no poder e, de fato não se tem, desde que seja exercido de forma consciente. Quando o poder é destinado ao propiciar avanços para a coletividade, visando o bem comum, sem dúvidas, trará boas situações.
Contudo, existem poderosos que se destroem em seu próprio poder, é um verdadeiro suicídio. A prepotência, arrogância, antipatia, soberba... gerada pelo poder, assemelha-se a um tiro que sai pela culatra, até se tem um alvo, no entanto, não o atinge.
O poder deve ser exercido com consciência e plenitude enquanto o “ser humano”, não na perspectiva do poderoso detentor da audácia de fazer o que bem quer, mas ser uma coluna de sustento para os que não tem sustância diante dos direitos coordenados pelos que detentores do poder.
O poder é bom, desde que não tire a bondade que há no ser!
Não garanta sua força
No poder que se detém,
Mas faça desse poder
Um sustento para o bem,
Entendendo que ser forte
Não tá no poder que tem.
Pense nisso!
Davi Geffson é mercadólogo, professor e presidente da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel
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