O reconhecimento do homem como sujeito de sua realidade pode torna-se possível, mediante uma metodologia problematizadora, construindo possibilidades de reflexão e ação sobre essa realidade. Dialogar as necessidades e urgências do outro se torna necessário ao trabalho docente como também na vida, pois, dentro do âmbito educacional desse segmento, emergem particularidades que caracterizam seus participantes. Nessa construção de relações, entendemos ser a linguagem a primeira instituição cultural do ser humano, é por meio dela que as relações passam a fazer sentido.
Diante do campo conceitual abrangente, no qual se compõe a dialogicidade da educação, não podemos deixar de enfatizar a importância da constituição da linguagem dentro da formação do ser humano, à medida que essa abarca diferentes manifestações facilitadoras, na construção de variantes instrumentos de comunicação.
Essa linguagem procura ser vista como local de relações sociais, não apenas como a “representação do pensamento”, tampouco como “instrumento de comunicação”, mas como uma linguagem que constitui os homens e constitui a ação entre os esses, por meio do trabalho coletivo.
Observar aspectos constituidores de uma prática dialógica, em diretrizes, traz a necessidade da compreensão do verdadeiro sentido do diálogo, ao qual nos remetemos. Esse sentido procura considerar o diálogo, não apenas enquanto situação de oposição ao monólogo, mas como uma “travessia” de algo por meio da palavra.
Finalizando amor, humildade, fé, confiança elementos norteadores do diálogo libertador.
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