O Poeta Tom Jobim, certa vez disse a seguinte frase, que com uma leve adaptação se transformou em um mantra: O Brasil não é para principiantes.
Ao longo do tempo o adjetivo “principiante” foi substituído por “amadores” e, assim, popularizou-se em diversos círculos e segmentos.
É inegável que o segmento corporativo é ambiente fértil para entender o alcance dessa premissa. Empreender é desafiante em qualquer lugar do mundo. No Brasil, soma-se as dificuldades inerentes a atividade, uma série de peculiaridades típicas do país nos mais diversos contextos: econômicos, políticos, sociais etc.
Tenho, porém, uma boa notícia. Considerando todos os desafios particulares a esse contexto, há um número imenso de oportunidades àqueles que conseguem fazer uma leitura adequada do ambiente e propõem soluções diferenciadas para atender a demandas do mercado, ou seja, buscam diferenciação para resolver problemas que já existem, aliando a criatividade e a inovação.
Não basta ter uma ideia excelente e abrir um negócio. Não se aventure a empreender se não houver uma visão clara de como é possível atender a necessidade do cliente escolhido de uma forma superior a como ele resolve esse problema hoje, uma coisa é certa, além de muito foco, força de vontade, sangue frio e nervos de aço é necessário também buscar conhecimento sobre a área a qual se deseja atuar e não pense que quero desestimular os futuros empreendedores, pelo contrário, acredito e muito no empreendedorismo, aliás acho que é uma das melhores saídas para a economia do país.
Por outro lado, tenho testemunhado uma quantidade assustadora de empresas que não se dedicaram a incrementar seus mecanismos básicos de gestão o que resulta em uma ineficiência brutal. Apenas ajeitando o básico e fazendo o arroz com feijão bem feito já é o suficiente para uma melhora de performance e ganhos mais representativos.
Baseado nessa visão é que lhe faço uma provocação: Se o Brasil não é para amadores, como você está gerenciando seu negócio? De forma profissional ou amadora? Se ainda tiver dúvidas quanto a essa resposta, sugiro retornar a sua base e refletir sobre como você se reinventa para ser competitivo nesse ambiente que, se já é desafiante em todo o mundo, aqui então...
Não delegue a ninguém ou a qualquer situação a responsabilidade que você tem em fazer a diferença em seu negócio, assuma o bônus e o ônus de estar a frente de uma organização. Garra, foco, força e FÉ, para superar os obstáculos.
Jorge Xavier é estudante de Gestão de Negócios
Fonte: Gestão do amanhã.
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