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O direito de dizer o último adeus em tempos de pandemia não é “mimimi”, afirma psicóloga

 Pela segunda vez essa semana o Ministério da Saúde confirmou mais de quatro mil mortos em 24horas, devido a pandemia da Covid-19. O direito de dizer adeus aos seus mortos nunca foi tão doloroso. Tal situação nos faz lembrar que, o tema morte nunca foi dos mais fáceis de ser enfrentado, principalmente para a cultura ocidental. Nas diversas religiões a morte pode ser explicada sob diferentes visões.


Para a psicóloga Ana Luiza Lacerda, o que estamos vivendo na pandemia é similar à situação em tempos de guerra. Foto: Divulgação


Cada religião tem o seu culto. No catolicismo, por exemplo, a morte é uma passagem para a vida eterna. Já os budistas acreditam na reencarnação. O Espiritismo também acredita na reencarnação e nesse sentido, a morte seria o retorno da alma para o mundo espiritual. Fato é que, da mesma forma que os mortos possuem o direito de serem sepultados, há um direito de os seus entes queridos o sepultarem ou ao menos deles se despedirem, de acordo com as suas crenças, costumes e religião.


Devido a pandemia da Covid-19, é praticamente unanimidade que a dor da perda é sempre grande, mas em tempos de coronavírus se agiganta e pode tomar proporções inimagináveis. Corpos estão sendo enterrados em caixões lacrados. As pessoas não estão podendo se despedir de quem morre. Entre parentes e amigos das vítimas falta aquele abraço apertado que ajuda a consolar o pesar no momento do luto.


A psicóloga Ana Luiza Lacerda faz a seguinte referência: "O ser humano necessita de ritual,  faz parte da saúde mental, existem civilizações que este ritual foi inclusive estudado e incluído em processo de morte  e morrer na saúde. O que estamos vivenciando com  a Covid-19 é igual em tempos de guerra. Neste momento o processo psicoterapêutico é fundamental para que este luto seja atravessado da maneira saudável."

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