Ascenso Ferreira imortalizou nos seus versos: "Vou danado pra Catende". O tenente Costa Azevedo transformou a fábrica, na década de 1950 do século passado, na maior Usina de Açúcar do Brasil. Em moagem toneladas/dia e na produção de sacos de açúcar. Além da produção de álcool(anidro e hidratado), do Açúcar Vitória, da cachaça Chica Boa.
Sem perder de vista o lado social com a instalação da Policlínica, do Lactário, do Grupo Escolar na sede e das escolas nos Engenhos. Com fantástica visão empresarial, o Tenente concebeu: a hidroelétrica de Harmonia, os sistemas de irrigação, as vilas operárias, o cinema e o clube esportivo para os trabalhadores, sede social e o Leão Xlll, campeão de futebol dentre as usinas. Teve ainda, no seu filho Dr. João, o primeiro prefeito de Catende.
A primeira fábrica de Madeira Sintética do país: a Madetec do grupo Sampaio, antiga Usina Roçadinho. Na gastronomia, o Bar do Pitú foi uma referência da culinária pernambucana.
Catende legou muito mais filhos ilustres. Personagens que se destacaram no mundo empresarial, na política e nas letras. Uma figura de fala mansa, magro e de estatura média, comerciante, líder, vinculado ao SENAC. Contista premiado e imortal pernambucano: Pelópidas Soares.
Pelópidas Soares, com jeito singular de produzir contos, confirma a tese de que Catende não é apenas açucareira. Catende teve muito mais que cana-de- açúcar.
Colaboração: Fábio Santana.
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