Fui instigado pelo meu amigo de infância Marcos Carneiros Xeppa, a
escrever sobre Catende de nosso tempo. Fui para escola logo cedo,
estudar o jardim da infância e a preliminar A e B, no Grupo Escolar
Herculano Bandeira (Grupo da Usina) com as professoras D. Lindalva,
D. Lucy, filha do Sr. José Apolônio, comerciante, D. Ritinha, era
tempos de disciplina dura nas salas de aulas.
Tínhamos um
lanchinho pão doce quentinho que vinha da padaria da usina e era
servido com leite. Algumas vezes tínhamos que ir com a professora
até a casa dela para dar a lição do dia, havia uma interação e
afetividade entre as professoras e seus alunos muito diferentes dos
tempos de hoje.
Lembrou-me da pensão
de Zezé Alagoana, a gente ainda criança tinha curiosidade de
brechar pelo muro da escola que dava para a pensão. Depois fui
estudar na escola estadual, o Grupo Farias Neves Sobrinho que
funcionava no prédio do Ginásio Municipal pela manhã, lá tive uma
professora inesquecível, D. Elze, irmã de Ely da prefeitura, filha
do Cabo Cordeiro. Estudei com Cláudio, filho do Sr. Juquinha,
Gonzaguinha, Wilson, filho de Zé Rozendo, dono de um restaurante na
rua Bela Aurora, Moacir, filho do Sr. Meneleu, quando largávamos
gostávamos de passar no Cine Teatro Diamante para ver os cartazes
dos filmes, nessa época fui caixeiro na mercearia de José Loureiro,
que fica na avenida Cabo Hermínio, (venda do Sr. Zeza).
Nesse tempo saímos mais cedo da escola e fomos fazer um cartão para tirar livros infantis na biblioteca pública. As quintas-feiras o comércio fechava, por naquele tempo a feira livre de Catende era aos domingos. Íamos assistir os matinês no Cine Teatro Diamante, um seriado "A Draga de Salomão ".
Em 1968, com
12 anos de idade, comprei a primeira revista número 01 da Veja, na
banca Merfil , naquele tempo quem morava em Catende não precisava
deslocar- se até a capital pernambucana para comprar revistas ou
assistir um bom filme.
Esses são os tempos áureos de nosso
município, que os jovens precisam conhecer.
Comentários
Postar um comentário