Construída pelo inglês Carlos Sinden, em sociedade com seu sogro, Felipe Paes de Oliveira, com nome inicial de “Usina Correia da Silva”, teve a sua primeira moagem no dia 2 de setembro de 1892, quando suas ferragens foram bentas pelo Vigário de Palmares, Pe. Sebastião Bastos. A usina em pouco tempo se mostrou um verdadeiro fracasso, obrigando os seus fundadores a entregá-la aos credores, tendo, o Banco de Pernambuco, como o seu maior credor.
Em 1896 a Usina foi adquirida por Joaquim José Coimbra. Em 1905, passou a ser propriedade da firma “Mendes Lima & Cia”, depois foi adquirida por “Costa, Bandeira & Cia.”. Para dirigir a Usina, foi escolhido Antônio Ferreira da Costa Azevedo.
Em 1927, o “Tenente” Costa Azevedo, adquiriu a parte dos demais sócios e assumiu sozinho a direção da Empresa, sob a firma “A. F. da Costa Azevedo”. E assim começou a era de renovação e progresso da Usina Catende. Em 1929, a Usina passou a ser considerada a maior do Brasil, em produção e capacidade. Em 1933, surgiu a sociedade anônima formada em família “Usina Catende S.A”.
Após a morte de Antônio Ferreira da Costa Azevedo, em 1950, assumiu a direção, o seu filho mais velho, João da Costa Azevedo, sendo, depois, eleito Presidente da empresa, permanecendo até maio de 1965, quando renunciou à presidência da sociedade. Durante esse período a Usina Catende absorveu a Usina Piranji e seus dez engenhos.
Em julho de 1973, a Usina foi adquirida por um grupo formado por Rui Carneiro da Cunha, Alfredo Maurício de Lima Fernandes e Mário Pinto Campos. Este último, alguns anos depois, vendeu sua parte, na sociedade para Inaldo Pereira Guerra.
Em 17 de maio de 1995, os trabalhadores solicitaram a falência da Usina, motivada pelas dívidas que a empresa vinha acumulando e com o objetivo de retirar o controle administrativo dos usineiros, alegando que os mesmos estavam destruindo o patrimônio da Usina.
Por: Eduardo Menezes, por escritor catendense
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