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Crianças são vítimas de impactos duradouros da pandemia, aponta relatório


Crianças e adolescentes são as principais vítimas ocultas da pandemia do novo coronavírus. Atingido por restrições educacionais, alimentares e de renda, esse público sofreu impactos que podem perdurar por toda a vida. A conclusão é de um relatório produzido por órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado em setembro de 2021.


A pandemia provocou uma queda significativa na renda de famílias com crianças e adolescentes, aumentou a insegurança alimentar, as desigualdades e seus efeitos sociais, econômicos e de saúde. De acordo com o documento “Covid-19 e Desenvolvimento Sustentável: avaliando a crise de olho na recuperação”, divulgado em setembro deste ano pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) , os impactos podem perdurar durante toda a vida e ampliar as desigualdades estruturais existentes. Parte da solução depende do reforço de programas sociais para mitigar os efeitos dessa crise sem precedentes, afirma o relatório.

Em outubro de 2020, o Brasil possuía um grupo de mais de 5 milhões de jovens sem direito à educação, seja por não estarem na escola remota ou presencialmente, seja por não terem recebido nenhuma atividade escolar. Na raiz do problema está o fato de que 28% das famílias no país não têm acesso à internet – percentual que é mais alto para famílias de renda menor, chegando a 48% em áreas rurais.

A falta de acesso à escola provoca a interrupção do acesso a serviços básicos importantes proporcionados pelas instituições de ensino, como merenda escolar programas recreativos, atividades extracurriculares, apoio pedagógico, bem como infraestrutura de saúde, água, saneamento e higiene. A situação pode gerar um aumento nas taxas de abandono escolar, trabalho infantil e gravidez na adolescência.

O relatório apresenta algumas propostas para direcionar a execução de políticas públicas. O texto defende que sejam priorizadas ações como a reabertura de escolas com segurança, a promoção de iniciativas para reduzir a exclusão digital, a busca pela redução da pobreza, o fim do trabalho infantil, a geração de oportunidades de formação e acesso ao trabalho a jovens de 14 a 24 anos, o apoio à saúde mental desse grupo e a continuidade de serviços de saúde e nutrição para crianças e adolescentes.

*Informações extraídas de matéria publicada no jornal Folha de São Paulo.


Por Phelipe Reis

Fonte: Ultimato

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