O novo acordo ortográfico da língua portuguesa foi feito com o objetivo de unificar a grafia de países que tem como língua oficial a língua portuguesa.
Entrou em vigor em 01 de janeiro de 2006.
Esse acordo foi feito entre os países: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Através do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, a comunicação entre esses países passou a ser mais fluida, mais fácil.
Com o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, a ortografia da língua passou por mudanças que envolvem:
● O alfabeto
● Acentuação
● Consoantes mudas
● Uso das letras maiúsculas e minúsculas
O alfabeto da língua portuguesa era composto por 23 letras antes do novo acordo.
Após as mudanças, o alfabeto passou a ter 26 letras. Isso porque foram incorporadas oficialmente ao alfabeto três letras que eram consideradas estrangeiras: K, W e Y.
Assim, essas letras podem ser usadas oficialmente em nomes próprios estrangeiros de pessoas, lugares e seus derivados.
Também podem ser usadas em siglas, símbolos, unidades de medida e monetárias, etc.
Uso do trema (¨)
No novo acordo ortográfico da língua portuguesa, o uso do trema não é mais empregado: nem em palavras portuguesas nem em palavras aportuguesadas.
● Pinguim
● Linguiça
● Consequência
● Cinquenta
Em palavras como mülleriano de (Müller) e hübneriano de (Hübner) o uso do trema ainda deve ser feito, pois se trata de nomes próprios estrangeiros.
Acento diferencial
O acento diferencial em palavras homógrafas não é mais empregado.
Exceto das palavras pôr e por, pôde e pode.
Palavras homógrafas são aquelas que possuem a mesma grafia e pronúncia semelhantes, mas com significados diferentes.
Exemplo: "para: verbo" e "para: preposição".
O acento diferencial é empregado em situações em que há a distinção de tempo verbal e singular e plural de verbos.
● Ele mantém/eles mantêm
● Ele convém/eles convêm
● Ele tem/eles têm
● Ele contém/eles contêm
Ele é facultativo entre a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e a primeira pessoa do plural do presente do indicativo.
● Estudamos e estudámos
● Demos e dêmos
● Cantamos e cantámos
Após as mudanças do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, os estudantes tiveram que reaprender a língua.
Em outra oportunidade, daremos continuidade a mais mudanças ortográficas da nossa língua.
Guilherme Filho é professor, licenciado em Letras.
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