Folhas ao vento me trazem perfume,
como solo molhado despertam lembranças;
inocentes brincando, recordo a infância,
quando tudo é novo, quando a vida é sem par.
Correr pelas ruas sem dó nem preguiça,
suar a camisa até se cansar.
Comer frutas no pé, que doce delícia!
Quando a gente é criança nem sonha em deixar.
Mas parece que hoje os pequenos mudaram,
nem mato, nem rio, nem barro, nem sujeira;
estão trocando a natureza pelas telas
e o ar livre por quatro paredes.
Por: Charles Luciano. Membro da Igreja Presbiteriana em Catende-PE.
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