Nas entranhas de Catende repousa um tesouro, A Serra da Prata, altiva e serena,
Se ergue majestosa, guardiã do venturoso,
Num abraço eterno com a terra amena.
Seu corpo de prata, vestido de verde,
Canta em silêncio a canção dos tempos,
O eco das brisas, segredos que se perdem,
Em cada suspiro, em cada momento.
Na alvorada dourada, ela se desperta,
Banhada pelo beijo do sol nascente,
Suas curvas suaves, beleza esperta,
Pintam a paisagem, quadro envolvente.
Ao entardecer, a lua se aconchega,
Em lençóis de estrelas, a serra se enfeita,
Uma dança mágica, a noite entrega,
Ao sonho e à calma, que a alma deleita.
Nas nascentes que brotam, vida renasce,
A flora se rende, colorida e pura,
A fauna, em harmonia, na dança cresce,
Na Serra da Prata, a natureza perdura.
Ó, Serra da Prata, tesouro tão raro,
Em teus montes e vales, história contida, Guardiã dos sonhos, laço de amparo,
Catende te canta, poesia da vida.
Assim, a Serra da Prata nos encanta,
Em Catende, seu abraço é eternidade,
Uma sinfonia silenciosa, que espanta, Lembrando-nos a beleza da simplicidade.
Poesia por: Carlos André
Linda poesia, Que Deus abençoe 🙏🙏
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