Os jornais já foram até o início do século XXI o maior meio de comunicação e informação, porém com o advento da informática (redes sociais e plataformas de notícias) perdeu o seu espaço, são poucos os que ainda imprimem o seu tabloide diariamente. Hoje a sua maneira de chegar a população é de forma ON LINE.
Mas antes de falarmos dos jornais no Brasil, vamos primeiro fazer uma volta no passado, para sabermos de onde surgiu essa ideia. Existem dois relatos sobre o seu surgimento, o primeiro data do século 100-44 a.C. com o imperador romano Júlio Cézar que criou a “ACTA DIURNA”, para divulgar as suas conquistas militares, porém essas informações eram escritas em tábuas e fixadas nos muros dos principais corredores do seu império. O segundo seria na China, pois no final da dinastia Han, circulava o “TIPAO”. Mas é entre os séculos 713-714 d.C. que aparece o “KAIYUAN ZA BAO”, que era totalmente escrito a mão em um pedaço de seda.
Porém os jornais só vão ter a sua popularização a partir de 1430 com a invenção da prensa por Johann Gutemberg, que facilitou a sua produção em grande escala.
O primeiro jornal brasileiro surge em 10 de setembro de 1808, chamado de “GAZETADO DO RIO DE JANEIRO”, o segundo foi o “CORREIO BRAZILIENSE”, fundado por Hipólito José da Costa em 01 de junho de 1808, como era produzido em Londres, só chegou ao Brasil em outubro de 1808.
Mas você sabia que a imprensa já sofria censura prévia nessa época? Pois é! Existia uma comissão no Brasil império que não permitia temas, como — Contra a religião; governo e bons costumes. Mas é a partir da Constituição de 1824, que a imprensa passa a ter total liberdade, gozando desse privilégio até o golpe militar de 1964, quando o fantasma da censura volta a atormentar a imprensa brasileira através do AI-5/1968. Com a redemocratização do país em 1988 e eleições diretas em 1989, a censura cai de vez.
Hoje temos uma imprensa livre, que infelizmente não cumpre o seu verdadeiro papel de informar fidedignamente os fatos, salvo algumas exceções, pois nos deparamos com um jornalismo venal, desprovido de compromisso com a população, a favor de grupos privados e contra os interesses do país. O jornal não tem que dá opinião e sim informação corretas e imparciais.
Texto: Emanoel Correia (emaco/agosto2023)
Fotos: INTERNET
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