Na trama da vida, onde a confiança se desfaz,
Caminho solitário, em busca de pura paz.
Traições e maldades, feridas que não saram,
No coração, as marcas, que as lembranças guardaram.
Nas sombras do passado, onde a luz se apagou,
Um coração ferido, que o tempo não curou.
Decepções como sombras, que pairam no horizonte,
A alma resguardada, em seu próprio monte.
No silêncio, a morada, onde a solidão reside,
Memórias que ferem como lâminas que dividem.
A confiança desfeita, em pedaços pelo chão,
A esperança esquecida, em um canto do coração.
Mas, no peito vazio, um desejo persiste,
De encontrar um refúgio, onde a paz insista.
A busca pela calma, nas veredas do silêncio,
Onde o coração, renova-se em seu próprio lenço.
Em cada passo, um cuidado, com a sabedoria do tempo,
A construção de muralhas, protegendo o sentimento.
Respeito como guia, na jornada solitária,
Evitando cicatrizes, na alma que se resguarda.
Não é lamento, é a busca por tranqüilidade,
Um coração que anseia por serenidade.
Em um mundo de sombras, há um raio de luz,
Na busca incessante por um oásis de paz, seduz.
E assim, na solitude, o coração persiste,
Em sua busca por um refúgio, onde a paz subsiste.
Poeta solitário recita versos de saudade,
Em sua jornada, em busca da verdade.
*Poema por: Carlos André da Silva*
_12 de novembro de 2023_
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