Não compreendo por que o “sexo mais frágil”,
vem sendo enormemente castigado,
durante toda a história humana;
aquelas que por sua meiguice mais merecem
devotado amor, respeito e elevação,
têm sido alvo de covarde e indigno tratamento.
Padronizaram a beleza tanto,
que hoje é cultuada a magreza,
balança, manequim e dieta,
dói o ouvido só a pronúncia
(flores, sejam fortes!)
Mulheres são surradas por seus maridos,
mesmo amando e se doando,
muitas vezes são traídas e até destruídas,
se trabalham, não recebem o merecido
e quantas dessas não já foram estupradas?
O que não dizer da grande mídia
que influencia das mais jovens às idosas,
tratando-as como simples objeto sexual,
usadas para mera satisfação da libido,
e dos “músicos” que as rebaixam,
abusando da pornofonia humilhante?
Acho que mulher é mais do que bumbum,
seios à mostra e rebolado sensual,
sua importância vai além do externo,
é no interior onde reside o maior brilho,
distinto da efemeridade da matéria.
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